Produtos de Natal: 5 opções para você oferecer em sua padaria

Prática • nov. 13, 2019

Os produtos de Natal são perfeitos para reunir a família ao redor de uma mesa farta. É um momento mágico, que se perpetua ao longo dos séculos em todo o mundo. Afinal, compartilhar o “pão” é uma excelente maneira de celebrar o verdadeiro sentido dessa festa.

Aproveite a ocasião para marcar presença nos festejos de seus clientes e amigos na forma de um panetone ou doce específico para a data, preparado com dedicação e carinho.

Pensando em o ajudar a oferecer os produtos ideais, preparamos estas 5 opções de biscoitos e bolos para a Ceia de Natal. Seus clientes (e o seu negócio) agradecem.

Mão na massa!

1. Panetone

É impossível pensar em Natal e não se lembrar do Panetone — feito com farinha, ovos, manteiga, fermento, açúcar e frutas cristalizadas.

Existem diversas versões sobre sua origem. No entanto, a narrativa mais famosa diz que, em meados do século 15, Toni, um ajudante de cozinha que trabalhava para Ludovico El Moro, foi obrigado a ceder o bolo que havia guardado para sua própria ceia, pois o padeiro queimou o que havia preparado para a família Sforza.

O padeiro Ludovico criou o panetone ao acrescentar frutas cristalizadas e outros ingredientes à massa. O nome seria em homenagem ao ajudante de cozinha: “o pão do Toni”

Uma boa alternativa é oferecer a seus consumidores um panetone de fermentação natural , muito apreciado pela clientela preocupada com o resgate às origens e produtos artesanais.

2. Stollen

O Cristhstollen ou “Pão de Cristo” como também é conhecido, é um pão típico do Natal germânico. Sua receita leva ingredientes similares aos do Panetone, acrescido de amêndoas no interior da massa e açúcar de confeiteiro em cima. Assemelha-se a um rocambole mais baixo e comprido e tem um sabor mais suave e doce.

Originou-se em Dresden, com a intenção de representar o menino Jesus enrolado em fraldas. Hoje, é muito comum em toda a Alemanha, podendo ser encontrado com frutas embebidas em rum ou recheado com marzipã.

O primeiro Stollen foi preparado na corte real saxônica e levava farinha, ovos, óleo, açúcar e levedura. No século 14, o Stollen era feito nos mosteiros para ser servido nas celebrações festivas.

O pão costumava ficar duro, pois era proibido usar manteiga na época da quaresma. Somente no final do século 15 a massa ficou mais suave e macia, com a permissão do uso da manteiga dada pelo Papa Inocêncio VIII.

3. Bolo do Rei

O Bolo do Rei é feito em homenagem aos três reis magos e seu formato lembra uma coroa. Em sua versão original, a massa é torcida em forma de anel, como uma rosca.

Diz a lenda que seriam os três reis magos (Gaspar, Belchior e Baltazar) que teriam dado início a essa tradição.

As cores e aromas do bolo simbolizam os presentes dados pelos três reis magos ao menino Jesus, em comemoração ao seu nascimento.

A casca amarelada representa o ouro, enquanto as frutas cristalizadas fazem alusão à mirra. O aroma do bolo ao ser assado, por sua vez, seria o incenso.

Antigamente, era tradição colocar uma fava e um brinde dentro do bolo. Isso acontecia por causa da história: dizem que, no dia do nascimento do menino Jesus, os três reis magos entraram numa disputa para ver quem seria o primeiro a entregar o presente.

Um artesão que passava pelo local teve uma ideia: fazer um bolo e colocar uma fava no meio da massa. Depois de assado, dividiu o bolo em três pedaços e entregou aos reis magos. Aquele que ficasse com a parte que continha a fava seria o primeiro a oferecer o presente.

4.  Gingerbread

Os famosos biscoitinhos de gengibre têm espaço garantido em muitas comemorações. A possibilidade de os produzir em diversos formatos e o sucesso entre as opções para presentear tornam essa guloseima a cara do Natal.

Já pensou em oferecer na sua padaria a famosa gingerbreads house — tradicional casinha de biscoito decorada? A iguaria é feita de pão de gengibre, que mais parece um biscoito, e contém especiarias como canela, cravo, noz-moscada e cardamomo, além de gengibre, claro! É adoçada com açúcar mascavo, melado de cana, mel ou calda de bordo. A ousadia certamente surpreenderá seus clientes.

Foram os religiosos que tiveram inicialmente a ideia de fazer biscoitos com gengibre, para celebrar as festas do inverno, e eles se basearam em tradições da Europa Pré-Católica.

A Rainha Elizabeth I, da Inglaterra, resolveu fazer para uma de suas festas de Natal homenzinhos de biscoito de gengibre com a cara dos convidados. Desde então essa tradição continua a ser realizada na Europa e na América do Norte.

No entanto, os biscoitos de gengibre nasceram na Rússia por volta do século 9, quando eram chamados de “pryaniki”. Tratava-se de uma mistura de farinha, mel (quase metade de todos os outros ingredientes) e suco de frutas, com textura muita parecida de um bolo ou de um pão. Por volta dos séculos 12 e 13 foram adicionadas canela, nozes, gengibre e frutas secas (especiarias vindas da Índia e Oriente Médio).

Entre os séculos 17 e 19, a receita se espalhou e cada região tinha a sua maneira de assar os pryanikis. A tradição e os segredos da culinária eram passados de geração em geração.

5. Mil-folhas

O doce francês é composto originalmente de três camadas de massa folhada intercaladas com creme e cobertas com açúcar de confeiteiro. O resultado é uma sobremesa ao mesmo tempo crocante e cremosa.

O mil-folhas (mille-feuilles, em francês) tem origem incerta, mas a versão mais aceita é que se trata de um prato do século 17 e que pode ser descendente da Baklava — doce de massa folhada originário do Oriente Médio e da Grécia.

Foi aperfeiçoado e eternizado pelas mãos do francês Marie-Antoine Carême, considerado primeiro grande chef e que lançou as bases para as gerações seguintes de cozinheiros.

Carême tornou-se aprendiz em uma padaria e, aos poucos, passou a inventar doces, como a bomba de chocolate e o bolo mil-folhas.  Apesar de a massa folhada já ser conhecida entre gregos e árabes, o bolo mil-folhas de Carême foi inventado por ele após dobrar 729 camadas de massa e outras 729 de manteiga que, umas sobre as outras, têm o visual de mil-folhas.

Servir bolos de Natal já é uma tradição entre o povo brasileiro. Aproveite a proximidade das datas comemorativas e use sua criatividade para garantir o  mix de produtos ideal  e gerar mais receita ao oferecer aos clientes da sua padaria produtos que agradem os mais diversos paladares.

Por fim, veja mais sobre a produção de panetones e das colombas pascais , já pensando na próxima festividade. Continue a leitura.

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O design é uma disciplina que envolve a criação, planejamento e execução de soluções para resolver um problema ou atender a uma necessidade específica. Ele abrange uma ampla variedade de campos e pode ser aplicado a produtos, serviços, ambientes, comunicações e interações. Não se limitando apenas à estética visual, embora isso seja uma parte importante. Ele também considera a funcionalidade, usabilidade, ergonomia e a experiência geral do usuário. O processo geralmente envolve a pesquisa, concepção, prototipagem, testes e implementação. Ele está em diversos aspectos da vida cotidiana, desde a embalagem de produtos que compramos até a interface de aplicativos que usamos e ele pode ser também aplicado nas padarias. Confira nosso conteúdo a seguir e aprenda mais sobre o assunto. Quais os princípios do design? Equilíbrio Simétrico: Distribuição equitativa de elementos de forma semelhante de ambos os lados de um eixo central. Assimétrico: Distribuição equilibrada de elementos visuais sem depender da simetria. Contraste Criação de diferenças visuais entre elementos, como cor, tamanho, forma ou textura, para destacar ou enfatizar. Alinhamento Posicionamento cuidadoso de elementos para garantir uma disposição ordenada e organizada. Repetição Utilização de padrões repetitivos para criar consistência e coesão visual. Ênfase Destaque de elementos importantes para chamar a atenção do espectador. Proporção Relação harmônica entre diferentes partes de um design, contribuindo para uma estética equilibrada. Hierarquia Organização visual de elementos para indicar a importância ou a ordem de leitura. Espaço Gerenciamento eficaz do espaço negativo e positivo para melhorar a legibilidade e a compreensão. Simplicidade Eliminação de elementos desnecessários para criar designs claros e diretos. Coesão Relacionamento visual entre elementos para garantir que o design funcione como uma unidade integrada. O Design aplicado às padarias Ao contrário do que se pensa, estas técnicas não se reservam apenas a projetos de grandes arquitetos mas podem ser perfeitamente aplicadas a todos os negócios e tanto a sua identidade quanto Atração Visual: quando bem pensado pode atrair a atenção, tornando a padaria mais convidativa e aumentando o potencial de atração de novos clientes. Identidade Forte: uma aplicação consistente com logotipos, esquemas de cores e outros elementos que distinguem a padaria no mercado. Experiência do Cliente Aprimorada: um design cuidadoso não se limita apenas à estética, mas também à experiência geral do cliente. Facilidade de Navegação: facilita a navegação dos clientes pela padaria. Isso pode resultar em uma experiência de compra mais agradável e eficiente. Destaque de Produtos: pode ser usado para destacar produtos específicos, promovendo itens. Isso pode influenciar as decisões de compra dos clientes. Credibilidade e Profissionalismo: quando bem executado transmite uma imagem de profissionalismo e atenção aos detalhes, o que pode aumentar a credibilidade. Diferenciação no Mercado: a aplicação eficaz dos princípios pode diferenciar a padaria de seus concorrentes, ajudando-a a se destacar e conquistar uma parcela do mercado. Comunicação Eficaz: sinalizações claras e comunicação visual, facilitam a transmissão de informações, promoções e ofertas especiais. Cuidados com design na padaria Excesso de móveis Estes não devem comprometer o espaço e a circulação dos clientes, e no caso de mesas e cadeiras, devem ser suficientes para acomodá-los. Paisagismo Se há uso de plantas e jardins naturais, estes devem ter rega, limpeza e manutenção constante para permanecerem bonitos. Uso de buffets Estes não devem "roubar" espaço e não prejudicar a circulação. Precisam ser dimensionados conforme a demanda e variedade do cardápio. Mesas e cadeiras extras Havendo falta, reavalie o espaço, remova itens e outros móveis, e disponibilize local para mais destas. Afinal, o cliente é mais importante. Manutenção de fachada Faça limpeza e manutenção periódica da fachada. Iluminação, comunicação visual, contatos, tudo deve estar visível. Exposição de materiais embaixo do balcão Embora possa ser visto como economia e aproveitamento de espaço, prefira manter materiais e embalagens guardados. Iluminação O propósito desta é tornar seu ambiente e produtos visíveis. Reveja o uso desta como decoração. Ademais, ela consome energia elétrica também. Tente usar mais luz natural nos seus projetos. Fotos e imagens Todas as fotos de produtos e decorativas devem estar em bom estado e atualizadas. Dê preferência às de seus próprios produtos. Freezers e geladeiras Devem estar posicionados estrategicamente aos produtos relacionados e ser suficientes para os produtos desejados. Itens e elementos decorativos Devem estar de acordo com o estilo do estabelecimento e não em excesso, desviando a atenção de seus produtos. Os sazonais devem ser removidos assim que passarem as datas comemorativas. Conveniência Concentre-se em itens que vendem juntamente com seus produtos e atendam à demanda dos clientes. Pisos Fique atento ao tipo, limpeza diária e conservação. Sempre que houver danos, programe a manutenção ou troca. Vitrines Estas precisam ser suficientes para variedade de produtos e repostas continuamente. Vitrine vazia não vende. Foco no produto O foco é a venda do que é produzido na padaria. Evite produtos e serviços que não complementem ou não vendam seus produtos. Frente de loja Um conceito que tem auxiliado as padarias, confeitarias e outros empreendimentos do ramo de alimentação é o uso de fornos vitrine na área de vendas. O objetivo desses equipamentos é assar produtos em menor quantidade, mas constantemente e com variedade. Dessa forma, seus clientes verão que há produtos frescos saindo a todo momento, e o aroma de pão é irresistível. Além disso, muitas pessoas desconhecem a fabricação do pão e, mesmo para aqueles que já conhecem, é muito atrativo, e sua padaria certamente chamará a atenção. Outro ponto positivo é que ao assar produtos em menores quantidades, eles se mantêm frescos e ocorre menor desperdício por itens que são assados além do necessário. Sobram, perdem a qualidade gradativamente e, depois, devem ser descartados. Conclusão Em síntese, ao considerarmos a importância do design nas padarias, compreendemos que a estética e a funcionalidade desempenham papéis cruciais na atração e fidelização de clientes. Desde a disposição dos produtos até a escolha de equipamentos como fornos vitrine, o design influencia diretamente na experiência do consumidor. A harmonia visual aliada à praticidade operacional não apenas agrega valor à padaria, mas também cria uma atmosfera convidativa. A implementação cuidadosa do design não só destaca a frescura e a variedade dos produtos, como também reduz desperdícios, promovendo a sustentabilidade no processo. Assim, ao reconhecermos a relevância do design, as padarias não apenas aprimoram seu apelo estético, mas também otimizam operações, conquistando clientes e assegurando um espaço distintivo no mercado gastronômico. E agora que tal aplicar os mesmos conceitos com na exposição de produtos? Clique aqui e veja nosso conteúdo sobre o vitrinismo. 
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