A nomenclatura dos pratos e produtos em empreendimentos foodservice desempenha um papel crucial na experiência gastronômica dos clientes. Escolher nomes claros e descritivos pode não apenas atrair, mas também informar os consumidores sobre o que podem esperar.
No entanto, encontrar o equilíbrio entre criatividade e clareza pode ser um desafio. Neste artigo, exploramos como a escolha cuidadosa dos nomes pode influenciar a percepção dos clientes e oferecer dicas práticas para nomear seus pratos de maneira eficaz.
Prepare-se para descobrir como algo tão corriqueiro pode ajudar nas vendas do seu estabelecimento. Vamos começar!
Evite nomes muito longos ou complicados que possam dificultar a leitura ou a memorização pelo cliente.
Teste os nomes dos pratos com uma amostra de clientes ou funcionários e peça feedback para garantir que os nomes são bem recebidos e compreendidos.
Ser criativo pode atrair a atenção, mas evite nomes que possam ser mal interpretados. Certifique-se de que os nomes dos pratos sejam claros e descritivos.
Os clientes devem entender imediatamente o que estão sendo oferecidos sem a necessidade de explicações adicionais. Isso otimiza o tempo de atendimento, evitando dúvidas que possam surgir durante o pedido.
Evite utilizar termos que possam enganar o cliente sobre o conteúdo ou a qualidade do prato. Descreva o prato de forma objetiva, fornecendo apenas informações sobre ingredientes, modo de preparo e serviço.
Inclua informações sobre alérgenos comuns e opções para dietas específicas (como vegetariana, vegana, sem glúten) diretamente no nome ou na descrição do prato.
Muitas pessoas têm alergias bem específicas e por isto é importante listar os ingredientes já que somente o nome não os descreve por completo.
Os principais alérgenos alimentares são: leite, ovos, peixe, crustáceos, amendoim, nozes, trigo, soja, sementes de gergelim. Todas as receitas que contém glúten também.
Alinhe os nomes dos pratos com a identidade e o conceito do seu restaurante. Um restaurante sofisticado pode optar por nomes mais elegantes e detalhados, enquanto um restaurante casual pode usar nomes mais simples e descontraídos.
Mantenha um padrão de nomenclatura ao longo de todo o cardápio. Se você usa descrições detalhadas para alguns pratos, faça o mesmo para todos.
A menos que se trate de pratos internacionalmente conhecidos, evite usar nomes em outros idiomas. Muitas pessoas podem não estar familiarizadas ou podem ter dificuldade para ler e pronunciar esses nomes, o que pode tornar a experiência de fazer um pedido bastante constrangedora.
Se optar por utilizar nomes estrangeiros, tenha cuidado redobrado com as traduções. Por exemplo, em inglês, a palavra para "bolo" é "cake". Portanto, não é necessário nomear o produto como "bolo cake". Simplesmente use "bolo" e mencione o ingrediente principal.
Da mesma forma, ao traduzir para o outro sentido, evite traduzir diretamente os nomes dos pratos. Prefira descrever os ingredientes principais e verifique com a ajuda de um dicionário para evitar falsos cognatos.
Respeite as sensibilidades culturais e evite nomes que possam ser ofensivos ou inadequados. Se o cardápio for bilingue, garanta que a tradução seja precisa e culturalmente adequada.
Utilize nomes que reflitam a origem e os ingredientes do prato. Para pratos tradicionais de uma determinada cozinha, mantenha a nomenclatura original, oferecendo uma tradução fidedigna ou uma breve descrição se necessário.
Ao utilizar a nomenclatura de uma receita original, siga os ingredientes, processos e apresentação tradicionais. Caso contrário, denomine o prato como "à moda do chef" ou com outro nome apropriado. É fundamental respeitar os nomes e tradições culinárias.
O valor agregado refere-se aos atributos adicionais que tornam um produto ou serviço mais atraente para os consumidores, além do valor básico do produto. Esses podem incluir qualidade, exclusividade, apresentação, história ou origem dos ingredientes. No mercado da alimentação, a forma como um prato é nomeado pode influenciar significativamente esta percepção.
A nomenclatura dos pratos desempenha um papel importante neste sentido. Um nome bem escolhido pode destacar ingredientes especiais, métodos de preparo únicos ou influências culturais, elevando a percepção do cliente sobre a qualidade e exclusividade do prato.
O inverso também pode ocorrer: produtos commodities com nomenclaturas exageradas e preços que não correspondem à realidade, ao público e ao perfil da loja podem acarretar insatisfações nos clientes.
Uma nomenclatura inadequada é um dos fatores que podem levar a esse erro. Propaganda enganosa refere-se a qualquer forma de comunicação que intencionalmente apresenta informações falsas, incompletas ou enganosas sobre um produto ou serviço.
Isso pode ocorrer através do exagero de benefícios, omissão de informações importantes, distorção de características, falsas garantias de qualidade ou desempenho, entre outros métodos que podem induzir o consumidor a erro ou a tomar uma decisão de compra baseada em informações incorretas.
A nomenclatura de pratos é um elemento crucial no setor de foodservice, influenciando diretamente a percepção dos clientes e a experiência gastronômica. Nomes bem escolhidos podem comunicar clareza, autenticidade e valor agregado, atraindo e satisfazendo os clientes.
Por outro lado, nomes exagerados ou enganosos podem gerar expectativas falsas e resultar em insatisfação. Portanto, é fundamental que os empreendimentos alimentares sejam cuidadosos e estratégicos na escolha dos nomes dos seus pratos, garantindo que eles reflitam com precisão a qualidade e os ingredientes oferecidos.
Uma nomenclatura eficaz não apenas favorece as vendas, mas também fortalece a reputação do estabelecimento e promove a fidelização.
Outro ponto importante é fazer o cálculo da margem de contribuição de cada um dos itens do seu cardápio. Clique aqui e veja nosso artigo sobre o tema.
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