Celebre conosco o Dia Mundial do Chocolate em 7 de julho, uma data especial dedicada a honrar uma das delícias mais amadas e apreciadas globalmente. Com uma história rica que remonta aos antigos povos mesoamericanos, o chocolate continua a encantar paladares ao redor do mundo.
Neste dia, convidamos você a explorar suas fascinantes origens, desde as civilizações astecas e desenvolvimento de suas técnicas de produção.
Descubra curiosidades sobre sustentabilidade e novos sabores. Continue lendo para mergulhar na deliciosa trajetória!
Obtido por meio de comércio ou tributo das regiões mais ao sul, onde as condições climáticas eram favoráveis para o cultivo do cacau, os grãos eram utilizados como forma de moeda.
O cacau era consumido principalmente na forma de uma bebida chamada "xocoatl", preparada misturando a pasta de cacau com água, especiarias como pimenta e, às vezes, mel. Esta bebida era reservada para a elite, incluindo nobres, guerreiros e sacerdotes.
Os astecas acreditavam que o cacau tinha sido um presente dos deuses. A deusa do amor e da fertilidade, Xochiquetzal, era associada a ele. O cacau era oferecido em sacrifícios para apaziguar os deuses e pedir boas colheitas.
A ele eram atribuídas várias propriedades medicinais, sendo usado para tratar doenças e como um tônico geral para melhorar a saúde e a vitalidade. Suas propriedades estimulantes eram apreciadas, sendo utilizado para aumentar a resistência física.
Com a chegada dos conquistadores espanhóis, o cacau foi introduzido na Europa no século XVI. Inicialmente, a bebida de cacau conquistou a elite espanhola e logo foi adaptada ao paladar europeu com a adição de açúcar, baunilha e canela.
A partir daí se espalhou para outras partes da Europa, sendo apreciado pelas classes altas em países como França, Inglaterra e Itália. No século XVII, surgiram as casas de chocolate, onde a bebida era servida ao público, aumentando sua popularidade.
No século XIX, a industrialização revolucionou a produção de chocolate com a invenção de novas tecnologias, como a prensa de cacau de Coenraad van Houten, que permitiu a separação da manteiga de cacau do pó. Isso facilitou a criação de novas formas de chocolate, como as barras sólidas.
A adição de leite ao chocolate começou no século XIX com Daniel Peter, um chocolatier suíço, que em 1875 desenvolveu o primeiro chocolate ao leite ao incorporar leite condensado à mistura de chocolate.
Ele colaborou com Henri Nestlé, que havia inventado o leite condensado, resultando em um produto mais suave e doce. Essa inovação ampliou o apelo do chocolate e permitiu sua produção em massa, estabelecendo a Suíça como um centro de excelência na fabricação de chocolate.
Com o passar do tempo, o chocolate tornou-se amplamente disponível e acessível, expandindo-se para todos os segmentos da sociedade. Diversas variações foram desenvolvidas, incluindo chocolate ao leite, amargo e branco.
Atualmente, o chocolate é um produto global, sustentando uma indústria multibilionária. Há um foco crescente em práticas sustentáveis e comércio justo, visando melhorar as condições dos produtores de cacau.
A crescente demanda dos consumidores por produtos éticos e sustentáveis tem impulsionado grandes empresas de chocolate a adotar políticas de fornecimento responsável e a investir em projetos que beneficiem as comunidades.
Práticas de cultivo e produção que visam minimizar impactos ambientais negativos, promover condições de trabalho justas e melhorar a vida das comunidades de produtores entraram pauta no mundo.
Esse movimento surgiu em resposta às preocupações sobre desmatamento, degradação do solo, uso excessivo de pesticidas e as condições frequentemente precárias dos trabalhadores nas plantações de cacau.
Iniciativas de cacau sustentável incluem certificações que estabelecem padrões rigorosos para a produção responsável. Essas práticas incentivam métodos agrícolas que preservem a biodiversidade.
Além disso, promovem a remuneração justa dos agricultores, garantindo-lhes preços mais altos e estáveis pelo cacau cultivado assim. A formação e o suporte técnico oferecidos ajudam a aumentar a produtividade e reduzem o impacto ambiental.
Desenvolvido pela Barry Callebaut, o chocolate ruby é conhecido por sua cor rosa natural e sabor frutado e levemente ácido. Feito a partir de grãos de cacau especialmente processados, não contém corantes ou aromatizantes artificiais.
Incorporando ingredientes com benefícios adicionais à saúde, como probióticos, proteínas, vitaminas, minerais e superalimentos (como chia, matcha e spirulina). Esse tipo de chocolate busca aliar prazer ao consumo com propriedades nutricionais.
Chocolates que recebem certificações que garantem práticas sustentáveis e justas na produção de cacau, beneficiando as comunidades agrícolas e o meio ambiente.
Combinações inovadoras de sabores, como chocolate com pimenta, sal marinho, lavanda, frutas tropicais, especiarias e até ingredientes como bacon ou queijo.
Produzido a partir de grãos de cacau não torrados, processados a temperaturas mais baixas para preservar nutrientes e antioxidantes. Este tipo de chocolate é promovido por suas supostas vantagens nutricionais.
Feito com grãos de cacau provenientes de uma única região ou país, destacando os sabores únicos e características específicas do terroir. Esse tipo de chocolate permite aos consumidores explorar as variações de sabor entre diferentes origens de cacau.
Além do tradicional chocolate branco, novas versões coloridas e aromatizadas naturalmente, com ingredientes como matcha, açafrão, frutas e flores, propostas diferentes para chamar a atenção.
Desde suas origens mesoamericanas até a sofisticação moderna, o chocolate evoluiu continuamente, adaptando-se às mudanças de gostos, tecnologias e demandas éticas. Hoje, ele não só encanta com sua variedade de sabores e texturas, mas também desafia a indústria a adotar práticas sustentáveis e responsáveis
.
Como símbolo de indulgência e prazer, o chocolate continua a transcender fronteiras culturais e geográficas, unindo pessoas em sua apreciação comum por um dos mais amados alimentos do mundo.
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*Agradecimentos à Chef Daniely Novo (@chefdanynovo) pela contribuição na elaboração deste artigo.
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