Croquete é boa pedida? Veja como lucrar com ele

Prática • 14 de julho de 2025
Uma cesta cheia de batatas fritas ao lado de uma tigela de ketchup.

O croquete é um salgado tradicional com forte presença na gastronomia de diversos países, especialmente na Europa e na América Latina. 


Seu preparo relativamente simples, a possibilidade de aproveitamento de insumos e sua aceitação ampla entre os consumidores o tornam um item estratégico para padarias, confeitarias, rotisserias e bares. 


Quer oferecer algo que une sabor, versatilidade e excelente margem? Este salgado pode surpreender pela simplicidade e pelo resultado. Veja como incorporar essa opção no seu negócio de forma estratégica.


O Croquete é de qual país?


A receita tem origem na França, onde surgiu no século XIX sob o nome croquette, derivado do verbo “croquer”, que significa “roer” ou “mastigar com estalo”. 


Com o tempo, a receita se espalhou por diversos países europeus, ganhando adaptações regionais. 


Na Espanha, virou parte da cultura de tapas; em Portugal, tornou-se um clássico das confeitarias e lanchonetes; e no Brasil, foi incorporado às mesas de bares e festas, com versões à base de carne, frango, vegetais e queijos.


Croquete é feito de que?


A receita tradicional é feito a partir de uma base de massa cozida (à base de leite, farinha e gordura) misturada com recheios diversos, como carne bovina desfiada, frango, queijos ou vegetais. Em geral, ele é empanado e frito por imersão. A composição varia conforme o tipo de recheio desejado e o perfil do público-alvo.


Como fazer croquete?


O processo básico inclui:


1. Preparar o recheio principal, como carne, frango ou queijo.

2. Fazer a massa base, misturando leite, farinha e manteiga até formar um creme espesso.

3. Unir a massa ao recheio, formando uma mistura homogênea.

4. Resfriar e modelar os croquetes em formato cilíndrico.

5. Empanar passando na farinha de trigo, ovo batido e farinha de rosca.

6. Fritar em óleo que até dourar ou congelar para venda posterior.


Croquete é empanado?


A versão original é tradicionalmente empanada para formar uma camada crocante após a fritura. O empanamento clássico envolve três etapas: farinha de trigo, ovo batido e farinha de rosca. O empanamento ajuda a reter a umidade interna e confere textura, sendo fundamental para a apresentação e aceitação do produto.


Conheça as variações


Com sobras de carne


Um dos grandes atrativos é a possibilidade de utilizar sobras de carne assada, cozida ou desfiada. Essa prática reduz desperdícios e permite transformar insumos excedentes em produtos de alto valor agregado. Para isso, a carne é refogada com temperos e misturada à massa base, seguindo o mesmo processo de modelagem e empanamento. Ideal para padarias, confeitarias e bares com produção interna de refeições.


Com batata


Outra variação comum é com batata. Nessa versão, substitui-se parte ou toda a base de molho branco por purê de batata, o que resulta em uma massa mais leve e macia. Essa alternativa é bastante usada na Espanha e no Brasil, especialmente em receitas caseiras. Pode ser combinada com carne moída, frango ou apenas queijos.


Como fazer o de carne moída


1. Refogue 500 g de carne moída com cebola, alho, sal e cheiro-verde.

2. Prepare uma massa com 500 ml de leite, 50 g de manteiga e 100 g de farinha, cozinhando até formar um creme espesso.

3. Misture a carne refogada à massa e deixe esfriar.

4. Modele, empane e frite.


Essa receita é excelente para produção em escala e tem ótimo custo-benefício.


Como fazer o de frango


1. Cozinhe 500 g de peito de frango e desfie.

2. Refogue com alho, cebola, azeite, sal e temperos a gosto.

3. Prepare a massa base com leite, manteiga e farinha.

4. Misture tudo, deixe esfriar, modele, empane e frite.


Essa versão é muito utilizada em cardápios infantis ou voltados ao público que busca opções mais leves.


Com carne desfiada


O uso de carne desfiada no preparo deste quitute é tradicional e valorizada pela textura que oferece ao produto.


Cortes como acém, músculo e paleta podem ser cozidos e desfiados, resultando em recheios suculentos.


A carne desfiada pode ser incorporada à massa branca ou ao purê de batata e enriquecida com queijos e temperos naturais.


Receita de croquete de queijo


Rendimento aproximado: 20 unidades médias):


  • 500 ml de leite integral
  • 50 g de manteiga
  • 100 g de farinha de trigo
  • 1/2 colher de chá de sal
  • 1 pitada de noz-moscada
  • 200 g de queijo muçarela ralado
  • 100 g de queijo parmesão ralado (preferência por curado)
  • 2 gemas (opcional)


Para empanar:


  • Farinha de trigo
  • 2 ovos batidos
  • Farinha de rosca 


Modo de preparo:


1. Aqueça o leite até quase ferver e reserve.

2. Em uma panela, derreta a manteiga e adicione a farinha, mexendo bem até formar um roux claro.

3. Vá adicionando o leite aos poucos, mexendo vigorosamente até obter uma massa lisa e espessa.

4. Tempere com sal e noz-moscada.

5. Com o fogo desligado, incorpore os queijos e as gemas.

6. Transfira a massa para uma travessa, cubra com filme plástico em contato e leve à geladeira por pelo menos 2 horas.

7. Modele, empane e frite em óleo quente (cerca de 180 °C) até dourar.


Estratégias de venda


  • Balcão de padarias e cafés: item com giro rápido e excelente margem.
  • Kits congelados: conveniência para o consumidor final.
  • Eventos e coquetéis: versões mini, com recheios variados.
  • Delivery: porções com molhos artesanais.
  • Empórios e lojas gourmet: versões premium, embalados e rotulados.


Conclusão


O croquete é um produto tradicional, com forte apelo de sabor, facilidade de produção e excelente margem de lucro. 


Seja feito com carne moída, frango, queijo ou sobras reaproveitadas, ele se adapta a diferentes modelos de negócio e perfis de público. 


Empanado, crocante e recheado, é uma excelente aposta para quem busca variedade e rentabilidade no cardápio.


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