Croquete é boa pedida? Veja como lucrar com ele

O croquete é um salgado tradicional com forte presença na gastronomia de diversos países, especialmente na Europa e na América Latina.
Seu preparo relativamente simples, a possibilidade de aproveitamento de insumos e sua aceitação ampla entre os consumidores o tornam um item estratégico para padarias, confeitarias, rotisserias e bares.
Quer oferecer algo que une sabor, versatilidade e excelente margem? Este salgado pode surpreender pela simplicidade e pelo resultado. Veja como incorporar essa opção no seu negócio de forma estratégica.
O Croquete é de qual país?
A receita tem origem na França, onde surgiu no século XIX sob o nome croquette, derivado do verbo “croquer”, que significa “roer” ou “mastigar com estalo”.
Com o tempo, a receita se espalhou por diversos países europeus, ganhando adaptações regionais.
Na Espanha, virou parte da cultura de tapas; em Portugal, tornou-se um clássico das confeitarias e lanchonetes; e no Brasil, foi incorporado às mesas de bares e festas, com versões à base de carne, frango, vegetais e queijos.
Croquete é feito de que?
A receita tradicional é feito a partir de uma base de massa cozida (à base de leite, farinha e gordura) misturada com recheios diversos, como carne bovina desfiada, frango, queijos ou vegetais. Em geral, ele é empanado e frito por imersão. A composição varia conforme o tipo de recheio desejado e o perfil do público-alvo.
Como fazer croquete?
O processo básico inclui:
1. Preparar o recheio principal, como carne, frango ou queijo.
2. Fazer a massa base, misturando leite, farinha e manteiga até formar um creme espesso.
3. Unir a massa ao recheio, formando uma mistura homogênea.
4. Resfriar e modelar os croquetes em formato cilíndrico.
5. Empanar passando na farinha de trigo, ovo batido e farinha de rosca.
6. Fritar em óleo que até dourar ou congelar para venda posterior.
Croquete é empanado?
A versão original é tradicionalmente empanada para formar uma camada crocante após a fritura. O empanamento clássico envolve três etapas: farinha de trigo, ovo batido e farinha de rosca. O empanamento ajuda a reter a umidade interna e confere textura, sendo fundamental para a apresentação e aceitação do produto.
Conheça as variações
Com sobras de carne
Um dos grandes atrativos é a possibilidade de utilizar sobras de carne assada, cozida ou desfiada. Essa prática reduz desperdícios e permite transformar insumos excedentes em produtos de alto valor agregado. Para isso, a carne é refogada com temperos e misturada à massa base, seguindo o mesmo processo de modelagem e empanamento. Ideal para padarias, confeitarias e bares com produção interna de refeições.
Com batata
Outra variação comum é com batata. Nessa versão, substitui-se parte ou toda a base de molho branco por purê de batata, o que resulta em uma massa mais leve e macia. Essa alternativa é bastante usada na Espanha e no Brasil, especialmente em receitas caseiras. Pode ser combinada com carne moída, frango ou apenas queijos.
Como fazer o de carne moída
1. Refogue 500 g de carne moída com cebola, alho, sal e cheiro-verde.
2. Prepare uma massa com 500 ml de leite, 50 g de manteiga e 100 g de farinha, cozinhando até formar um creme espesso.
3. Misture a carne refogada à massa e deixe esfriar.
4. Modele, empane e frite.
Essa receita é excelente para produção em escala e tem ótimo custo-benefício.
Como fazer o de frango
1. Cozinhe 500 g de peito de frango e desfie.
2. Refogue com alho, cebola, azeite, sal e temperos a gosto.
3. Prepare a massa base com leite, manteiga e farinha.
4. Misture tudo, deixe esfriar, modele, empane e frite.
Essa versão é muito utilizada em cardápios infantis ou voltados ao público que busca opções mais leves.
Com carne desfiada
O uso de carne desfiada no preparo deste quitute é tradicional e valorizada pela textura que oferece ao produto.
Cortes como acém, músculo e paleta podem ser cozidos e desfiados, resultando em recheios suculentos.
A carne desfiada pode ser incorporada à massa branca ou ao purê de batata e enriquecida com queijos e temperos naturais.
Receita de croquete de queijo
Rendimento aproximado: 20 unidades médias):
- 500 ml de leite integral
- 50 g de manteiga
- 100 g de farinha de trigo
- 1/2 colher de chá de sal
- 1 pitada de noz-moscada
- 200 g de queijo muçarela ralado
- 100 g de queijo parmesão ralado (preferência por curado)
- 2 gemas (opcional)
Para empanar:
- Farinha de trigo
- 2 ovos batidos
- Farinha de rosca
Modo de preparo:
1. Aqueça o leite até quase ferver e reserve.
2. Em uma panela, derreta a manteiga e adicione a farinha, mexendo bem até formar um roux claro.
3. Vá adicionando o leite aos poucos, mexendo vigorosamente até obter uma massa lisa e espessa.
4. Tempere com sal e noz-moscada.
5. Com o fogo desligado, incorpore os queijos e as gemas.
6. Transfira a massa para uma travessa, cubra com filme plástico em contato e leve à geladeira por pelo menos 2 horas.
7. Modele, empane e frite em óleo quente (cerca de 180 °C) até dourar.
Estratégias de venda
- Balcão de padarias e cafés: item com giro rápido e excelente margem.
- Kits congelados: conveniência para o consumidor final.
- Eventos e coquetéis: versões mini, com recheios variados.
- Delivery: porções com molhos artesanais.
- Empórios e lojas gourmet: versões premium, embalados e rotulados.
Conclusão
O croquete é um produto tradicional, com forte apelo de sabor, facilidade de produção e excelente margem de lucro.
Seja feito com carne moída, frango, queijo ou sobras reaproveitadas, ele se adapta a diferentes modelos de negócio e perfis de público.
Empanado, crocante e recheado, é uma excelente aposta para quem busca variedade e rentabilidade no cardápio.