A busca pela saudabilidade tem levantado interesse pela procedência dos alimentos que ingerimos. Segundo pesquisa da Organis, Associação de Promoção dos Orgânicos, o principal motivo mencionado por consumidores para comprar orgânicos foi a saúde (84%).
Em 2020, de acordo com a Money Times este mercado movimentou aproximadamente cerca de R$ 100 bilhões no país e isto se reflete nos empreendimentos que passaram a adotar estrategicamente este perfil de insumos para atender seus clientes.
Não obstante, para utilizarmos corretamente estes produtos e denominação, informação é ferramenta primordial, por isto preparamos esta postagem especialmente para você.
Primeiramente precisamos diferenciar um do outro. Considera-se alimento inorgânico ou não orgânico , toda aquele que leva químicos e sintéticos em sua produção, o que pode reduzir consideravelmente o número de nutrientes e aumentar o risco à saúde e bem estar do consumidor.
Já os orgânicos são os produzidos sem adição destes, mas também atendendo outros critérios de legislação como veremos a seguir.
Os exemplos de alimentos orgânicos comuns que temos no dia-a-dia são as verduras, frutas e legumes, mas se estendem a todos os outros. Os animais que fornecem carne e ovos, igualmente se alimentam também de orgânicos.
Já pratos elaborados sejam com vegetais, proteínas ou grãos, para que sejam considerados neste grupo precisam ter no mínimo 95% de ingredientes do tipo e neste ponto, quem cozinha precisa ficar atento.
No Brasil, a LEI N o 10.831, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003 , define os requisitos para que um produto possa ser considerado orgânico e também prevê:
É bom manter-se atualizado porque as leis são muito dinâmicas e se adequar. Produtores optam por se certificarem com um selo de orgânicos e se submeterem a inspeções regulares.
Seguindo o que define a lei, estes proporcionam vários benefícios como:
Incorporados às receitas, os orgânicos, trazem todo este valor para seus clientes e também um diferencial. É um atrativo extra e novidade. Quantos de nós já fomos a um restaurante orgânico? Ou já pedimos uma refeição orgânica por aplicativo?
Como ainda tradicionalmente negócios adquirem insumos produzidos da agricultura convencional, são poucos os que oferecem pratos neste perfil e há espaço para extenso crescimento.
Neste contexto, a procura do segmento fit, ou seja, pessoas que praticam esportes ou outras atividades físicas e reflete também na escolha do que comer. Entram aí logicamente, os orgânicos e pratos preparados com estes, ganhando este mercado que também está em franca expansão.
Igualmente, se encaixam perfeitamente com a abordagem vegana, vegetariana restrita, lactovegetarianos, ovolactovegetarianos, sem glúten e sem lactose, ou seja, diretamente em dietas restritivas porque o público não só requer um certo tipo de produto, mas também querem saber de onde veio.
Não podemos deixar de pensar na terceira idade como público em potencial. Não só por questões enfermidades comuns ao envelhecimento natural, mas também o desejo de se ter boa qualidade de vida com adoção de dietas nas quais os orgânicos são muito bem vindos.
Pais de crianças e adolescentes se preocupam que tenham uma alimentação adequada para seu desenvolvimento e recorrem aos orgânicos. Principalmente considerando que há tanto acesso a produtos ricos em gorduras, açúcares, sódio, corantes, conservantes, hormônios e agrotóxicos entre outros.
Com isto, podemos observar o quanto o público é abrangente e a possibilidade de adicionar valor agregado posicionando-se à frente de seus concorrentes.
Uma maneira fácil sem dúvida é adquirir produtos de fornecedores certificados. Produtos os quais não conhecemos toda a cadeia produtiva podem se utilizar as vezes do título, mas sem estarem totalmente conformes ao que é solicitado pela legislação e certificadores não podendo ser considerados de fato orgânicos.
Outro ponto importante é prezar pela segurança alimentar e facilidade de utilização inclusive para garantir a integridade do produto. Assim sendo, fornecedores já tem estes produtos pré-preparados ou pré-prontos, acondicionados e em porções apropriadas para o uso.
Estes evitam a manipulação excessiva, geração de grandes volumes de lixo orgânico e embalagens e da mesma forma consumo de recursos preciosos com água, energia elétrica, gás e tempo do colaborador. Sendo uma excelente opção pelo lado do perfil de produto em si, quanto do meio ambiente e para aumentar a lucratividade.
Por exemplo, produtos já descascados, lavados, picados e pré-cozidos, ganhariam tempo no forno e acelerariam o preparo nas cozinhas melhorando o atendimento e padrão para satisfação do cliente.
Além disso, aliados à tecnologias como a de ultracongelamento , também possibilitam o preparo antecipado e suprir demandas em horários diversos e locais onde há restrições de espaço.
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O post Orgânicos: como podem beneficiar sua cozinha e clientes? apareceu primeiro em Blog Prática | Gastronomia e Panificação.
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