O segredo da receita perfeita, que resulta em um tempero saboroso, aroma irresistível e aspecto apaixonante, não está exclusivamente nos livros, e sim na capacidade de elaboração dos pratos. E isso envolve a escolha dos melhores ingredientes, a seleção dos cozinheiros e, claro, a higiene alimentar.
O cuidado com os produtos servidos no food service deve começar no transporte da matéria-prima e passar pela conservação adequada dos itens e correta manipulação dos ingredientes, até chegar à adequada exposição dos produtos.
Hoje você vai entender os riscos silenciosos que os alimentos correm diariamente pelas mãos dos profissionais, caso não haja um adequado grau de limpeza dos equipamentos e assepsia, tanto por parte dos colaboradores da cozinha quanto dos garçons e atendentes.
Continue a leitura e garanta a saúde dos seus clientes!
A mudança brusca de temperatura dos alimentos durante o processo de produção, além do contato dos ingredientes com mãos e materiais diversos, são estradas tão largas quanto perigosas para a contaminação dos produtos por vírus, bactérias e toxinas.
Ameaça silenciosa, basta que um só ingrediente de seu prato seja infectado para que seu cliente, dentro de poucas horas após o consumo, dê entrada na emergência hospitalar com sintomas como náuseas, febre, dores abdominais, entre outros desconfortos.
Isso sem falar em potenciais multas de órgãos sanitários e eventuais responsabilizações até em âmbito criminal por falta de higiene alimentar. Segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o tema, a ingestão de alimentos contaminados leva anualmente 582 milhões de pessoas aos hospitais, dentre as quais 351 mil morrem.
O artigo 23 da Constituição Federal determina que é competência comum aos entes federativos zelar pela saúde pública, o que inclui a vigilância sanitária.
Como todas as esferas podem legislar sobre o tema, as regras e sistemas de sanções sanitárias no Brasil não são unificadas. Cada estado e município pode ter a sua. Para estados e cidades que não possuem, utiliza-se como referência a RDC 216 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De toda forma, mesmo os estados e municípios que legislam sobre o tema costumam embasar seus regramentos sobre essa resolução da Anvisa, servindo este normativo como guia-base para todos os estabelecimentos que desejam alinhar-se aos preceitos elementares de higiene alimentar.
Confira a seguir um resumo das questões-chaves que devem ser observadas.
A importância de seguir as melhores práticas de higiene de alimentos vai muito além da lei. Quem escolhe trabalhar com alimentação (conforme dito acima, a verdadeira “poesia dos sabores”), deve atentar-se para que não somente as experiências sensoriais do prato apaixonem o cliente, mas também para que os momentos de prazer/convívio social dentro de seu estabelecimento tragam melhor qualidade nutricional e colaborem para uma melhor qualidade de vida.
Assim, é importante realizar as boas práticas , não porque é lei, mas porque ao escolher trabalhar com alimentação, escolhemos a responsabilidade com o bem-estar do outro. A implantação dessas práticas ajuda na redução de falhas no processo e de desperdícios durante a elaboração dos alimentos. Isso sem falar na melhora da imagem do negócio e de sua credibilidade.
Mesmo diante dessa importância, muitos restaurantes, bares, padarias e lanchonetes ainda subestimam a importância da higiene de alimentos. Com isso, é comum nas visitas sanitárias a autuação dos locais por falta de higienização de equipamentos, falta de procedimentos adequados no preparo dos alimentos e reaproveitamento inadequado dos preparos.
Quem deseja mudar a história de seu estabelecimento deve começar realizando uma auto conferência com base na RDC 216. Após a implantação desses novos procedimentos, é importante fazer uma supervisão e auditoria constante. Haverá também a necessidade de treinar frequentemente os colaboradores.
Outro ponto fundamental é a qualidade dos equipamentos escolhidos. Você precisa de um ultracongelador que promova congelamento e resfriamento rápido de seus alimentos sem formar macrocristas nem favorecer a proliferação de microrganismos. Você precisa de um forno que dissemine o vapor nas cocções homogeneamente, com baixo consumo de energia e fácil higienização.
Por fim veja também 5 equipamentos que contribuem para segurança dos alimentos e como fazer o congelamento correto deles. Continue a leitura.
O post Higiene alimentar: como garanti-la em seu estabelecimento? apareceu primeiro em Blog Prática | Gastronomia e Panificação.
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