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Leites Vegetais: benefícios e como fazer alguns deles

Prática • 24 de agosto de 2023
Um jarro de leite cercado por tigelas de nozes sobre uma mesa.

Preparamos um guia sobre leites vegetais! Aqui, vamos explorar o que você precisa saber sobre essas alternativas ao leite de origem animal, desde os benefícios à saúde até as diferentes opções de receitas e o passo-a-passo para fazer o seu próprio leite vegetal em casa.

Este texto irá fornecer algumas informações necessárias para incorporar esses ingredientes às suas receitas. Estes substitutos são especialmente importantes para atender à demanda de clientes intolerantes à lactose ou veganos.

Lembrando que, antes de mais nada, se você pretende ingressar neste tipo de produção, ela precisa seguir rigorosas medidas para evitar contaminação cruzada, inclusive utilizando equipamentos específicos.

Aprenda no texto abaixo.

Benefícios dos Leites Vegetais

Os leites vegetais oferecem diversos benefícios à saúde, contribuindo para o bem-estar geral do organismo. Além de serem naturalmente livres de lactose, o que os torna adequados para pessoas com intolerância, eles também são:

  • Baixos em Calorias e gordura saturada: Ideais para quem busca uma opção mais leve e saudável para complementar sua dieta. Por exemplo, o leite de amêndoa e o leite de arroz, têm um baixo teor de gordura saturada.
  • Fontes de Nutrientes: Ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes essenciais para uma boa saúde.
  • Promotores da Digestão: Facilitam a digestão e podem ajudar pessoas com estômagos sensíveis.
  • Alternativas Sustentáveis: contribuem para a redução do impacto ambiental, visto que a produção de leite vegetal geralmente consome menos recursos naturais comparado à produção de leite de origem animal.
  • Fonte de nutrientes: Dependendo do tipo de leite vegetal, eles podem ser ricos em nutrientes essenciais, como vitaminas (como a vitamina E e algumas do complexo B), minerais (como cálcio e magnésio) e antioxidantes.
  • Menos alergênicos: Alguns leites vegetais, como o leite de amêndoa e o leite de arroz, são menos propensos a causar alergias em comparação ao leite de origem animal, sendo uma alternativa segura para pessoas alérgicas à proteína do leite.
  • Variedade de opções: Existem diversos tipos de leites vegetais disponíveis no mercado, como leite de soja, leite de amêndoa, leite de aveia, leite de coco, entre outros, oferecendo uma variedade de sabores e texturas para escolher.
  • Opção hipoalergênica: Alguns leites vegetais, como o leite de arroz, são considerados opções menos propensas a causar reações alérgicas.

Como Fazer o seu Próprio Leite Vegetal

Aveia

  • 500 gramas aveia
  • 1 litro de água

Procedimento: deixe a aveia molho  por 1 hora, em seguida bata no liquidificador e coe.

Arroz

  • 250 gramas de arroz cozido
  • 500 ml de copos de água

Procedimento: bata o arroz com a água no liquidificador e coe.

Linhaça

  • 125 gramas de linhaça
  • 1 litro de água

Procedimento: lave a linhaça, escorra e deixe de molho de um dia para outro. Escorra na peneira, enxágue, bata no liquidificador e coe.

Quinoa

  • 100 gramas de quinoa
  • 500 ml de água

Procedimento: deixe de molho por 15 minutos, bata no liquidificador, utilize sem coar.

Nozes

  • 125 gramas de nozes
  • 750 ml de água

Procedimento: deixe as nozes por 2 horas de molho, bata no liquidificador e coe.

Amêndoas

  • 250 gramas de amêndoas
  • 750 ml de água

Procedimento: deixe 12 horas molho, bata no liquidificador e coe

Atenção

  1. Sempre consulte um profissional de saúde ou nutricionista para garantir que suas escolhas alimentares atendam às suas necessidades individuais.
  2. A durabilidade aproximada dos leites vegetais é de no máximo 3 dias quando conservados na geladeira entre 0°C e 5°C. No entanto, recomenda-se fazê-los antes de consumir ou com um dia de antecedência para que não percam suas propriedades.
  3. Embora a aveia não tenha glúten, por ser produzida na entressafra do trigo e processada nos mesmos equipamentos, pode sofrer contaminação com mesmo e, por isso, para que seja utilizada em dietas com esta restrição, necessita ser certificada como “sem glúten”.
  4. Reduza a quantidade de água se preferir leites mais espessos e densos.
  5. A coloração variará de acordo com o ingrediente base.
  6. Utilize o resíduo resultante após coar os ingredientes do preparo dos leites em massas de bolos, panquecas, cookies ou outras receitas saudáveis, especialmente se desejar enriquecer com fibras.

Evitando a contaminação cruzada

A contaminação cruzada ocorre quando uma substância indesejada é introduzida em um alimento ou produto, tornando-o impróprio para consumo por pessoas com restrições alimentares específicas, como intolerância ao glúten ou à lactose.

No contexto de produtos sem glúten e sem lactose, ela pode acontecer quando esses produtos são processados ou preparados nas mesmas instalações ou utilizando os mesmos equipamentos usados para produtos que contêm glúten ou lactose, ou ainda quando utensílios, equipamentos ou superfícies de preparação são compartilhados.

Essa contaminação pode resultar em uma reação alérgica ou em sintomas gastrointestinais em pessoas com intolerância ao glúten ou à lactose, mesmo quando o alimento em si não contém esses alergênicos.

Por essa razão, é importante buscar orientação de profissionais especializados em nutrição e saúde, além de seguir as especificações da Vigilância Sanitária local, antes de iniciar a fabricação de produtos destinados a públicos com restrições alimentares e seguir às exigências de rotulagem.

Por fim, se você deseja se aprofundar no assunto, confira também nossos conteúdos sobre produtos sem glúten e sem lactose , além de um bate-papo exclusivo com a Chef Camìla Coêlho, repleto de informações e dicas para quem atua neste segmento.

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