Você sabia que existe um tipo de alimentação que precisa ser levado em consideração nos negócios alimentícios e vai muito além do “sem glúten” e “sem lactose”? Estamos falando sobre a alimentação hipoalergênica, uma tendência que vale a pena ficar de olho.
Neste post, você vai saber como e quais grupos de alimentos podem ser substituídos, quais as formas de armazená-los, alternativas para não precisar acondicioná-los, cuidado na preparação dos pedidos, além de outros aspectos relacionados ao assunto. Boa leitura!
São considerados alimentos hipoalergênicos aqueles que não têm ingredientes potencialmente alergênicos, de forma direta ou indireta, em sua composição. Isso significa que os cuidados tomados tanto na preparação quanto na manipulação dos pratos prontos devem ser prioridade para os estabelecimentos que desejam oferecer essa opção.
Muitos alimentos são considerados hipoalergênicos e servem como opções para a criação de novas refeições no cardápio ou adaptação do que já é servido. Veja alguns deles, por exemplo:
A principal razão para investir em preparações hipoalergênicas é ampliar o cardápio para atender um maior número de pessoas. Mas se esta não era uma preocupação em particular antes, por que preocupar-se com isso agora?
A resposta para essa pergunta está no fato de que, em termos de saúde pública, a alergia alimentar tem sido apontada como um motivo de preocupação e atinge crianças, jovens e adultos.
Destacam-se dentre os alimentos potenciais causadores de alergia:
Esses são os que mais se destacam, embora mais de 100 alimentos possam compor a lista de potencialmente alergênicos em pessoas sensíveis. Os efeitos das alergias alimentares vão desde vermelhidão na pele, mal-estar, inchaço, dificuldade respiratória e até mesmo casos extremos, como o choque anafilático.
Para incluir pratos hipoalergênicos no cardápio, convém realizar algumas adequações, conforme indicaremos a seguir.
Como a ideia é incluir, e não excluir, o que você já oferece aos clientes, o primeiro passo é planejar, preferencialmente com a ajuda de um profissional da área de nutrição. Com isso, é possível checar o que você pode adaptar dos pratos já existentes.
Uma vez feito o planejamento, é preciso evitar a contaminação cruzada, algo que acontece quando alimentos hipoalergênicos são manipulados com os potencialmente alergênicos. Dessa forma, para impedir que ocorra esse tipo de contaminação, o espaço físico, os equipamentos e os utensílios devem ser utilizados de forma exclusiva, bem como deve-se evitar que os mesmos profissionais manipulem as duas categorias de alimentos.
Todo o cuidado na contaminação cruzada será desperdiçado se não houver atenção e critério na escolha dos fornecedores dos alimentos. É necessário, portanto, garantir que eles também sigam as mesmas normas de segurança e controle de qualidade que você vai adotar no local de manipulação dos pratos.
Visitar os fornecedores pessoalmente para entender a dinâmica de manipulação, armazenamento e entregas deve fazer parte da estratégia de controle de qualidade, pois, como visto, uma reação alérgica pode ser irreversível para quem consome o produto.
Alguns produtos de limpeza contém glúten e outros alergênicos na fórmula, por isso, é preciso treinar os profissionais para dar atenção a todos os detalhes, não somente ao preparo.
Outro ponto importante está relacionado ao uniforme dos profissionais, que deve ser utilizado apenas no ambiente de manipulação, a fim de evitar o transporte de alimentos alergênicos nos tecidos.
Para evitar a contaminação externa, é preciso lacrar bem as embalagens. Além disso, o meio de transporte deve conter todos os cuidados necessários para que a embalagem da refeição chegue até o cliente de forma íntegra.
Atualmente, existem empresas que estão dedicadas a contribuir com esse tipo de solução alimentícia. É o caso da Mandala Comidas Especiais, que aposta em refeições de diversas modalidades, como refeições, sopas, lanches, salgadinhos, pães e doces.
Com esses exemplos, vemos que é possível adaptar os alimentos de consumo cotidiano para opções hipoalergênicas.
No mais, tomadas as precauções de contaminação cruzada, como visto no tópico relativo ao tema, você pode utilizar a maioria dos hortifrútis na produção de um menu hipoalergênico, dando possibilidade para adaptações dos mais diversos pratos em cores, sabores e texturas.
Para os cuidados de armazenamento, vale a mesma regra apontada nos demais itens. Todo o cuidado para que haja um espaço exclusivo e com embalagens bem lacradas. Para armazenar pratos prontos, especialmente para os estabelecimentos que estão iniciando e testando essa nova categoria de alimentação, vale investir na técnica de ultracongelamento.
Dessa forma, além de eliminar a necessidade de utilizar conservantes, mantêm-se a integridade dos nutrientes, o aspecto, a cor e a forma dos alimentos. Com isso, também é possível garantir a segurança alimentar, já que o risco de contaminação é baixíssimo com o processo.
Neste post, mostramos que a alimentação hipoalergênica é uma forma de atrair mais consumidores para os negócios alimentícios e que adotar um menu hipoalergênico exige algumas adaptações que visam a saúde e a segurança dos clientes.
Quer entender melhor como funciona o ultracongelamento e como ele pode ser um aliado nessa nova demanda? Então c onfira nosso artigo sobre a aplicação do ultracongelamento na gastronomia.
O post Alimentação Hipoalergênica: confira os cuidados apareceu primeiro em Blog Prática | Gastronomia e Panificação.
MANTENHA-SE SEMPRE INFORMADO
NEWSLETTER
Receba nossas novidades por email:
Obrigado!
SOBRE O BLOG
Focada em auxiliar na produção de comida boa e de qualidade, a Prática desenvolveu um blog para levar dicas e conhecimentos para tornar o setor de food service cada vez mais sustentável e lucrativo.
PRÁTICA PRODUTOS S/A. TODOS OS DIREIROS RESERVADOS COPYRIGHT