A cada ano, aumenta a tendência de um público consumidor mais consciente em termos nutricionais e ambientais. Com isso, portanto, cresce a busca por negócios alimentícios que investem em alimentação sustentável.
Sustentabilidade, neste contexto, significa produzir e armazenar os alimentos, bem como descartá-los e aproveitá-los, visando a preservação do meio ambiente e reduzindo os impactos ambientais presentes em toda forma de produção.
No post de hoje, vamos falar sobre alternativas sustentáveis que você pode implementar no seu negócio, como hortas, sistema de compostagem, reciclagem e outros pontos pertinentes ao tema. Boa leitura!
Uma alimentação é considerada sustentável quando tudo o que envolve o ato de comer é pensado de forma consciente. No caso de negócios como restaurantes, padarias, confeitarias e outros segmentos alimentícios, portanto, é interessante considerar alguns aspectos, como os que listaremos a seguir.
Priorizar a produção local, como as realizadas pela agricultura familiar, contribui para a diminuição de gastos com combustíveis, bem como com a diminuição da poluição causada pelo uso de transportes movidos a combustíveis potencialmente poluidores.
Adotando práticas de reaproveitamento de alimentos – como cascas e sementes para a elaboração de pratos – é possível reduzir significativamente o gasto com desperdícios. Mas, para isso, deve-se investir em alimentos livres de agrotóxicos e outros contaminantes.
A alimentação sustentável respeita o ciclo natural dos alimentos, pois nem todos estão disponíveis o ano inteiro. Sendo assim, o cardápio deve ser planejado de forma a fazer as adaptações necessárias para aproveitar as frutas, legumes, verduras e hortaliças de época, o que também traz benefícios em termos financeiros, já que os produtos de estação costumam ser mais baratos.
Outras vantagens em relação aos alimentos de estação são os sabores e cores mais acentuados, potencializando a atração para o consumo do cardápio.
Uma alimentação sustentável também prevê o incentivo ao aumento de consumo de alimentos benéficos para a saúde e redução dos que são prejudiciais. Dessa forma, podemos considerar os seguintes grupos:
Assim como já sinalizamos sobre a importância de alimentos vegetais serem livres de agrotóxicos, os de origem animal também devem ser escolhidos com atenção, verificando se os animais são vítimas de maus-tratos e se são alimentados com ração contendo antibióticos, hormônios e outros produtos prejudiciais.
As instalações também devem seguir a mesma lógica de evitar desperdícios e priorizar o meio ambiente. Assim, vale a pena apostar em algumas mudanças.
Quanto maior for o aproveitamento da luz natural, menor será o gasto de energia. Por isso, é interessante contar com a orientação de profissionais capacitados para fazer as indicações e adaptações necessárias para um melhor aproveitamento da luz natural.
Em relação às fontes artificiais, o ideal é adotar práticas preventivas, com um acompanhamento regular das instalações elétricas, substituições de equipamentos para os de menor consumo energético e de lâmpadas com menor consumo de energia, como as de LED.
A prática preventiva e corretiva também deve ser feita na parte hidráulica, para evitar vazamentos e, se possível, adotar sistemas de reaproveitamento de água.
Outra prática sustentável é implementar um espaço verde para cultivo de horta, com produtos utilizados na produção do cardápio. A horta pode ser apenas de hortaliças e temperos ou de frutas, verduras e legumes, dependendo do espaço, tempo e pessoas disponíveis para realizar os cuidados.
Quanto aos tipos de horta, existem diversos modelos, como os verticais, os suspensos, os convencionais, entre outros.
É uma forma de aproveitar o alimento integralmente, pois toda matéria orgânica é transformada em adubo. Ainda que o sistema de compostagem não seja feito no próprio estabelecimento, existem coletivos que trabalham em parceria com empreendimentos, coletando a matéria orgânica para essa finalidade.
Uma das preocupações em relação às entregas dos produtos é o fato de ter que lidar com a utilização de embalagens e transporte. Quanto às embalagens, vale considerar as alternativas retornáveis, como vidros, papelão (desde que não tenha contato com a comida) e plástico. Para isso, é necessário adotar uma logística reversa e formas de incentivo para os clientes adotarem as práticas sustentáveis sugeridas pelo negócio.
Em relação ao transporte, o planejamento de entrega é fundamental. Dependendo da distância, a melhor opção é a bicicleta. Caso não seja possível, o melhor é organizar os horários das entregas de forma a concentrar por região, ou ainda, oferecer uma entrega com pratos para toda a semana.
Como visto, a alimentação sustentável é uma tendência que conta cada vez mais com pessoas comprometidas com a saúde e com a preservação ambiental. Tal posicionamento, portanto, é urgente na sociedade atual e pede um envolvimento responsável de produtores, fornecedores e consumidores.
E você, já conhecia essa tendência? Confira também nossas dicas para o aproveitamento integral dos alimentos.
O post Alimentação sustentável: como essa tendência pode valorizar o seu negócio apareceu primeiro em Blog Prática | Gastronomia e Panificação.
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