7 práticas de gerenciamento de riscos no setor de alimentação

Prática • nov. 30, 2020

O gerenciamento de riscos é o processo de medir ou estimar os riscos de um negócio, além de formular estratégias para reduzi-los ou evitá-los. É uma ferramenta essencial para qualquer tipo de empreendimento, especialmente no ramo alimentício, e acaba se tornando um diferencial competitivo das empresas no mundo contemporâneo.

Neste post, você vai aprender as 7 melhores práticas de gerenciamento de riscos no setor de alimentação, além de conferir os conceitos, os objetivos e a importância de uma gestão de riscos eficiente. Ficou interessado no assunto? Então continue a leitura e confira agora mesmo!

O que é o gerenciamento de riscos?

O gerenciamento de riscos ou gestão de riscos é um processo de planejamento sistemático dentro de uma empresa que visa identificar, examinar e responder aos riscos aos quais a organização pode ser afetada. O objetivo é atenuar ou mesmo eliminar a possibilidade de esses riscos afetarem negativamente a empresa e os seus projetos.

A gestão de riscos adota algumas medidas para encontrar certo equilíbrio entre prevenir riscos e evitar custos. Tudo depende da decisão do responsável, que é mais efetiva quando está baseada em um bom sistema de controle.

Quais são os principais riscos no setor de alimentação?

Entendemos como riscos os acontecimentos as condições ou circunstâncias que podem provocar impacto negativo em um negócio, causando prejuízos ou danos. O conceito de risco leva em consideração a probabilidade, a frequência e a gravidade das consequências.

Os tipos de riscos variam de acordo com a atividade da empresa. No setor alimentício , podemos citar como exemplos:

  • perdas de estoque ou de fornecedores;
  • perdas de receitas;
  • elevação de custos;
  • sazonalidade;
  • perda de funcionários importantes;
  • fraudes de colaboradores ou terceiros;
  • má gestão das contas;
  • dificuldades logísticas na distribuição;
  • acidentes de trabalho; entre outros.

Como identificar quais são os riscos?

Primeiramente, é preciso entender que os riscos podem ser conhecidos ou não. Os conhecidos são os que foram identificados no planejamento de maneira prévia.

Por outro lado, os desconhecidos são os que não foram percebidos, nem previstos pelos responsáveis do projeto. É necessário saber realizar o gerenciamento dos dois tipos. Alguns processos precisam, obrigatoriamente, fazer parte do gerenciamento de riscos. Vejas os principais!

1. Planejamento

O planejamento do gerenciamento de riscos, como o nome diz, é o ato de planejar de que forma a gestão será feita, monitorada e fiscalizada. Isso significa pensar em uma metodologia e na delegação das responsabilidades aos envolvidos.

2. Identificação dos riscos

Essa etapa consiste, justamente, em fazer o mapeamento de todos os riscos aos quais o negócio está exposto. Nesse mapeamento deve conter os detalhes sobre esses riscos, como suas causas e efeitos.

3. Análise qualitativa

Essa análise diz respeito à priorização dos riscos identificados, levando em conta a probabilidade de ocorrência e o impacto que pode gerar no negócio. A escala de classificação pode ir de 100 a 0, ou seja, total ou zero possibilidade de acontecer.

4. Análise quantitativa

Essa análise é uma avaliação em números do impacto que os riscos vão causar no negócio caso venham a acontecer realmente. Esses números podem expressar desde dinheiro perdido até quantidade de alimentos vencidos no estoque, por exemplo.

5. Planejamento das respostas

Aqui entram as estratégias e planos de ação para resolver os riscos que foram identificados. Trata-se da prevenção dos problemas para que eles não aconteçam ou da correção das falhas caso eles aconteçam.

6. Implementação das respostas

É a fase de, efetivamente, colocar em prática o que foi planejado para solucionar os problemas, por isso é importante que as etapas de planejamento sejam bem feitas.

7. Monitoramento dos riscos

Essa etapa é a de acompanhamento, quando se observa e identifica o momento de implementar a resposta planejada aos riscos. Caso surjam novos riscos ao longo do progresso, é aqui que eles serão identificados.

É necessária a contratação de um responsável pelos riscos do negócio, que deve ter uma visão muito detalhada das coisas para observar se há novos riscos ou mudanças. Podem ser alterações devido às condições macroeconômicas, sazonalidade ou se as medidas determinadas estão sendo implementadas. Isso pode ajudar a evitar o pânico e garantir o sucesso do projeto.

Quais são as principais finalidades do gerenciamento de riscos?

Um dos principais objetivos do gerenciamento de riscos é diminuir os prejuízos operacionais, pois as empresas adquirem mais capacidade para identificar e estabelecer respostas, diminuindo custos ou prejuízos associados. Além disso:

  • identificar e administrar os riscos — toda organização enfrenta riscos que podem afetar diferentes áreas da empresa. O gerenciamento possibilita uma resposta eficaz aos impactos;
  • aproveitar oportunidades — por considerar todos os eventos em potencial, a empresa se posiciona para identificar e aproveitar as oportunidades de forma proativa;
  • otimizar os recursos — obter as informações certas a respeito dos riscos permite que a administração conduza uma avaliação eficiente das necessidades financeiras como um todo e aprimore a distribuição desse capital.

Para as empresas que desejam garantir uma produção segura, sem causar gargalos ou desperdícios, o gerenciamento de riscos é necessário. Os responsáveis devem preparar a equipe com base na resposta adequada a cada requisito verificado.

Ao organizar e planejar possíveis contingências, a organização garante que saberá como lidar da melhor forma com o incidente. Há um plano com prioridades com base nas consequências de cada incidente. E, no caso de riscos positivos, é esse mesmo plano que garante o aproveitamento integral das oportunidades.

Conclusão

Agora que você aprendeu o conceito, os objetivos, a importância e as 7 melhores práticas do gerenciamento de riscos de um negócio, não deixe de seguir todas as dicas contidas neste artigo para que o seu empreendimento não desperdice recursos, não perca as boas oportunidades e tenha ainda mais sucesso no setor de alimentação.

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