Neste artigo, vamos falar sobre e alimentação emocional, cozinha tecnoemocional e como estas podem ser estratégias para agradar e conquistar clientes.
O setor de alimentação é um dos mais promissores do mercado, devido à sua importância e incrível variedade. Por isso, aqueles que empreendem no ramo devem inovar e incorporar as novas tecnologias e abordagens de vendas.
Continue a leitura e veja, em mais detalhes, como as emoções de seus consumidores diante de seu produto, podem ajudar em seu negócio.
A cozinha tecnoemocional é aquela que envolve sentimentos. Em outras palavras, ela considera, as sensações que determinado prato causa nos clientes.
Essas percepções não estão associadas somente ao sabor e ao paladar — mas a outros aspectos, como a forma como esse prato é servido ao cliente e a maneira como ele é apresentado.
O alimento é a principal “estrela”, o foco de um espetáculo gastronômico. Recentemente, a cozinha molecular em suas formas se colocaram como alternativas para impressionar a clientela. Seja com a esferificação (transformação do alimento em bolinhas) ou a desconstrução (mudanças na textura e na aparência do alimento).
A cozinha molecular consiste na alteração dos ingredientes e sua aparência, baseada no uso de processos químicos e físicos na gastronomia, visando inovar e surpreender quem vai experimentar as iguarias.
A cozinha tecnoemocional por sua vez, é a “cozinha do show”, mas não pode ser confundida com a gastronomia molecular, nem mesmo com a Nouvelle Cuisine, como veremos mais adiante.
Enquanto a alimentação emocional está relacionada à tecnologia aplicada na cozinha e às emoções resultantes, o comfort food (“comida que traz conforto”) se relaciona com as sensações afetivas que o alimento causa sobre o consumidor.
Nesse caso, ganha destaque as evocações que ele sugere, associadas ao conforto, ao aconchego do lar, à infância, à comida da mamãe e à culinária estrangeira, entre outras coisas.
Na verdade, não existem elementos da gastronomia brasileira que confirmem uma cozinha tecnoemocional de natureza puramente nacional. O que existe é a possibilidade de trabalhar a montagem de pratos típicos de modo que eles provoquem as reações esperadas.
Qualquer prato da culinária brasileira pode ser aproveitado. Vale, por exemplo, alterar a apresentação de um prato tradicional e/ou regional a fim de cativar os clientes. Devemos montá-los de forma que sejam apreciados pelos clientes, de modo que despertem sensações agradáveis e marcantes.
As origens da cozinha tecnoemocional estão ligadas, de certa forma, à Nouvelle Cuisine — ou Nova Cozinha —, movimento iniciado na França por alguns chefs de cozinha, como Paul Bocuse, na década de 70.
Essa relação decorre do fato de que a Nouvelle Cuisine dava grande valor à estética. Por isso, os primeiros chefs de cozinha dessa tendência são considerados os precursores da alimentação emocional.
A cozinha tecnoemocional segue a mesma linha, mas faz uso de uma tecnologia mais desenvolvida, que não existia naquele tempo. Em poucas palavras, podemos dizer que a cozinha tecnoemocional é a evolução da Nouvelle Cuisine.
É interessante observar que esses conceitos não se restringem a restaurantes de altíssimo padrão, mas podem ser aplicados a qualquer empreendimento alimentício.
Nesse sentido, a tecnologia pode ser um diferencial. Os pratos são bem elaborados e de qualidade. Isto se consegue com ajuda de equipamentos como o forno combinado que realizam múltiplas funções, como:
Um exemplo é a forma como alguns desses estabelecimentos servem a picanha. Ela é servida sobre o rechaud, um equipamento de cozinha (geralmente de metal) que funciona como um fogareiro. Assim, é o próprio cliente quem define o ponto em que deseja comer a carne, podendo virá-la sobre a chapa, cortá-la ou deixar um pedaço assar mais que o outro.
Usando a tecnologia de forno combinado, essa mesma picanha estaria pré-cozida no método sous-vide (cocção lenta dos produtos em baixa temperatura, submersos em água e embalada a vácuo); e seria somente “executada” na frente do cliente, promovendo o espetáculo característico da cozinha tecnoemocional.
Fazendo uso do ultracongelador, é possível ter muitos pratos e pré-preparos prontos. Basta regenerá-los e montá-los, priorizando sempre a apresentação diante do cliente, o grande diferencial dessa cozinha. O processo de regeneração garante perda zero em relação ao alimento.
Não existe uma regra rígida a esse respeito. A montagem de um prato, por exemplo, pode exigir o trabalho de um número maior de funcionários, pode levar mais tempo e ser mais trabalhosa.
Há um grande valor agregado, mas não se deve encarecer demais o valor do prato, pois seria decepcionante para o cliente ter que pagar uma conta muito alta devido ao espetáculo oferecido.
Dependendo do restaurante, o empreendedor pode mesmo investir em tecnologias mais avançadas que, provavelmente, surpreenderão o cliente na hora da apresentação e agregarão valor ao produto servido.
Alimentação emocional é um conceito inovador , mas que ainda não está consolidado no setor gastronômico brasileiro. Pouco a pouco, gestores e consumidores vão se acostumar a ele, e os empreendedores mais proativos já começarão a aplicá-lo em seus negócios.
Gostou de nossa abordagem sobre cozinha tecnoemocional? Considera que seja um assunto relevante para seu negócio? Então, aproveite e divulgue esse post nas redes sociais. Outros empreendedores do ramo de alimentação e muitos consumidores ficarão mais esclarecidos!
O post Alimentação emocional: conheça e saiba como serví-la apareceu primeiro em Blog Prática | Gastronomia e Panificação.
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